morgana

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O poder da Arte é de compreender a eternidade




O sigilo é um receptáculo ou cálice abrigando uma dada quantidade ou tipo de energia. Pouco importa qual a forma que o sigilo tome, desde que seja simples e completo em si mesmo. É importante não se adicionar ornamentos supérfluos uma vez que isso capacitará o subconsciente a produzir imagens indesejadas ou fantasmas que obscurecerão e portanto distorcerão o desejo original. Isto também é um princípio de criação artística, decoração inútil é arte “ruim”. A grande arte é sempre simples; cada linha é genética e funcional em um sentido que não deve ser confundido com utilidade. É funcional no sentido que apela imediatamente ao componente subconsciente do observador. Este apelo é bloqueado e destruído por enfeites inúteis. A arte então se degenera em algo que apela somente a consciência superficial; ela expressa um modo meramente passageiro ao passo que a verdadeira arte se expressa na Eternidade. Quanto mais simples o sigilo mais potente ele é, contudo, a completude não deve ser sacrificada pela simplicidade, pois se o sigilo é incompleto, também é impreciso e produzirá um monstro.



Fonte http://circulotifoniano.blogspot.com.br/2014/11/o-poder-da-lua-seus-nomes-numeros.html

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

17:17

Eu serei a visão sem medos
a escolha e a defesa
da existência
tal qual ansiamos

entre encruzilhadas
nos encontramos em nossos pontos
em comum

Nos sete portais
do moço belo e esguio, esperto
eu encontro amigos
a parte

do comodismo posso me mobilizar
e minha crença múltipla
é fractal de possibilidades

A verdade nunca será estável
Se ela nasce do oceano infinito
Se renascemos de nossas sombras
E se nos afogamos em nossos sonhos

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Sexta 13

Hoje não colho os frutos do esplendor
da lua cheia que não foi nutrida com amor

do 13 amargo de inúmeras fogueiras covardes

de perder o balanço e caminhar mesmo assim

Da Vênus violentada nas sextas de

ejaculação precoce
e moralismo cristão

de nem se arrebatar de vaidades e meios fúteis

hoje a noite é amarga e ainda sensível com sua filha.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Venha deus das cores,
o cornífero da montanha
o precioso deleite ao aguardo de meus dias
pés silenciosos e oblíquos 
entre as brumas e as matas
presenciar a vida que nos habita
e esquecer o tédio que nos corrompe 
vide força terrena
privar-me do sono
e delirar em rodopios
pois a dor nunca será suficiente 
e o amor 
a preciosidade errante.








segunda-feira, 26 de maio de 2014

ONE STAR IN SIGHT

ONE STAR IN SIGHT
(Aleister Crowley) 
tradução Fernanda Guimarães


Seus pés na terra, sua cabeça na escuridão
Homem, quanto padeces ,
nas dúvidas que o intimidam, nos males que o exasperam,
Não tens inteligência ou vontade de lutar---
Há esperança no coração, ou valor no trabalho?
Uma estrela à vista !

Seus deuses são certamente marionetes da Igreja.
"Verdade? Tudo está relacionado!" a ciência suspirou.
Unido na bestialidade,
O amor lhe torturou, quando a esperança do amor morreu
E a fé' do amor apodreceu. A vida não é nada menos
Que a visão de uma estrela de pouco brilho .

Sua carne podre e decadente dobrou-se e arrastou-se
Para encontrar sua terra de oportunidades
Na qual a dor não existia; Esmorecido
O caminho foi trilhado
Sua agonia, os céus vazios espalhados
No chão infértil.

Todas as almas existirão eternamente,
Todo indivíduo, até seu final,
Perfeito-- todos fazem-se nebulosos
De mente e carne para celebrar
Com um gêmeo mascarado um delicado encontro
insaciado.

Um bêbado delirando em um sonho,
Dor pela morte eminente, confundindo-se
com suas próprias sombras.
Uma estrela pode acordá-los
Para si mesmos; serenas almas de estrelas que brilham
no tranqüilo lago da vida.

Não deve-se encerrar o que iniciou-se
Tudo acontece por uma razão.
Faça o que é necessário, pois todo homem
e toda mulher e' uma estrela.
Pan não morreu; ele vive, Pan!
Destruam-se as barreiras!

Ao Homem eu venho, o número do
homem é meu numero, Leão da Luz;
Eu sou a besta cuja lei é o Amor.
Ame em pensamento, seu direito divino?---
Observe por dentro, e não por cima,
Uma estrela à vista !



ONE STAR IN SIGHT

(Aleister Crowley)

Thy feet in mire, thine head in murk,
O man, how piteous thy plight,
The doubts that daunt, the ills that irk,
Thou hast nor wit nor will to fight---
How hope in heart, or worth in work ?
No star in sight !


Thy Gods proved puppets of the priest.
"Truth ? All's relation !" science sighed.
In bondage with thy brother's beast,
Love tortured thee, as Love's hope died
And Love's faith rotted. Life no least
Dim star descried.


Thy cringing carrion cowered and crawled
To find itself a chance-cast clod
Whose Pain was purposeless; appaled
That aimless accident thus trod
Its agony, that void skies sprawled
On the vain sod !


All souls eternal do exist,
Each individual, ultimate,
Perfect---each makes itself a mist
Of mind and flesh to celebrate
With some twin masked their tender tryst
Insatiate.


Some drunkard's doting on the dream,
Despair that it should die, mistake
Themselves for their own shadow-scheme.
One star can summon them to wake
To self; star-souls serene that gleam
On life's calm lake.


That shall end never that began.
All things endure because they are.
Do what thou wilt, for every man
And every woman is a star.
Pan is not dead; he liveth, Pan !
Break down the bar !


To man I come, the number of
A man my number, Lion of Light;
I am the Beast whose Law is Love.
Love under will, his royal right---
Behold within, and not above,
One star in sight !

terça-feira, 25 de março de 2014

Mabon


Equinócio de Primavera.
O quanto o equilíbrio da recepção de energia solar nos dois hemisférios terrestres dizem respeito à nós mesmos?  Um fato que nos dias de hoje compreendemos e assimilamos cientificamente pode dizer muito mais. Enquanto pagã, acredito na comunicação entre todas as coisas e seres, planos e dimensões, e devo acreditar que é imensurável as proporções das influências dos corpos planetários sobre os nossos próprios corpos. Mabon é o Sabath de Outono, era a segunda celebração da colheita para os antigos povos que viviam da terra, momento de celebrar o final da colheita que se iniciou em Lammas, pois daqui pra frente a escuridão terá o seu tempo.
Este momento de equilíbrio nos convida à reflexão acerca dos ciclos, e intuitivamente tenho pensado muito nos meus, sinto que ainda sou jovem, mas percebo que já passei por alguns deles. E assim percebemos como a vida procede, o que aprendemos com os erros e acertos e como devemos seguir daqui pra frente. A colheita garante e guarda os segredos das sementes, nossas vitórias, mesmo que pareçam pequenas são frutos que renderam promessas para o amanhã. A força do equilíbrio deste tempo reside desta comunhão entre passado, presente e futuro impresso nos ciclos, assim como no simbolismo da aspiral, pois nossas vidas progridem através destas curvaturas trazendo sempre as transformações e ensinamentos, assim como novidade.
Que possamos interagir profundamente com o movimento da Terra Mãe em comunhão com o Deus Sol e nos iluminarmos com a sabedoria e energia proveniente deste início de Outono!

Que assim seja, que assim se faça!



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Héstia e o centro de nosso lar



O fogo que ardia no interior das casas na Grécia antiga deveria ser devotado à deusa Héstia.
Héstia é a deusa da lareira, do interior da casa e da harmonização do lar, ela é literalmente o espírito central da casa. Esta deusa possui uma relação com o deus Hermes, que em contraste com a deusa simboliza o lado exterior da casa.
Se pensarmos em nossa casa magicamente, podemos compreender uma relação interessante entre o exterior e o interior. Dentro da casa é o local onde devemos nos sentir acolhidos e protegidos, nele deve haver um centro no qual aquecemos nossos corações e alimentamos nossa alma, e Héstia é este centro. Já do lado de fora da casa é o espaço de interação entre nós e o mundo que nos cerca, nossos vizinhos,  aqueles que vem nos visitar as pessoas e entidades passam na frente de nossos lares, simboliza, deste modo a nossa expressão para com o mundo exterior e a maneira como nos comunicamos com o outro. Não é por acaso que Hermes rege este aspecto de nossa moradia.



Héstia deve ser cultuada na cozinha, e não no cômodo onde é normalmente realizada as atividades mágicas. Um sacrifício à Héstia são os alimentos, mas os alimentos oferecidos àqueles que vem ao seu lar e possuem fome, trata-se de ofertar um pão quentinho aos seus convidados, trata-se de saber ritualizar sua hospitalidade.

Héstia também simboliza a prosperidade, e sobre este aspecto ela é nomeada de Héstia Tamia,

As cores desta deusa são o vermelho, laranja e castanho. Seu símbolo é a lareira e o círculo, suas primeiras lareiras possuíam o formato circular. O incenso é a sálvia.




Segue aqui um feitiço adaptado:


Feitiço da Terra de Héstia


Quando você se sentir preso em algum assunto, bloqueado ou simplesmente precisar de uma nova perspectiva, tente o seguinte:

Acenda uma vela para a deusa, queime um pouco do seu incenso favorito, coloque uma musica que te faz sentir bem e pegue sua vassoura predileta. Varra a casa cantando e dançando, se divirta! Visualize todos os seus bloqueios sendo varridos juntos com a poeira e sujeira que você está tirando de sua casa.
Descarte imediatamente esta sujeira de seu lar. Então vá relaxar, beba uma bebida refrescante e deixe que uma nova perspectiva possa se manifestar.